27 de dez. de 2007

Cântico da desilusão

Me justifico

Não me falta verbos!

Nem berros!

Da minha vida, tenho só o que quero

No caderno, um rabiscado não moderno

Um traço errado...

Hei de ter nos pés um futuro

Que nele esteja à morte

Para que tenha vida falecida

É hora de acordar e dar bom dia

De fingir que a vida foi vivida

De ferida não sentida

De mentira... De mentir

Na varanda de minha casa

Um jardim enflorecido

Mosquitos, moscas cigarros entro voz.

O cântico da desilusão

De paz

Um adeus

Um rapaz...





Diogo E. de Castro

24 de dez. de 2007

Pálida face
Estridente melodia de ninar
Embriagando emoções
Em seu terno despetalar

Noite aborrecida
Que chora ao cair da madrugada
Vozes que se apagam
Mentes que se calam
Um adeus, é ferida escondida
O temor de uma perda é como sangue na saliva.


Diogo E. Castro

14 de dez. de 2007

Rubra Pele

Rubra Pele...
Frente corpos soçobrando-se em pó
Chorando cinza numa ríspida luz amarelada
O silêncio frio e intenso do mesmo se fez infindo
Uma proliferação de cruzes, perdões e amores...
Uma vida de adoresConflitantes.

Diogo E. de Castro