30 de set. de 2007

Palmas pra você.

É estranha a sensação de quando nossos olhos ardem de lágrimas, á primeiro instante tentamos conte-las, não mais, é intrigante como é a dificuldade de não chorar, algumas pessoas vivem por fazerem outras chorarem, deve ser prazeroso a elas, ver essa dor, essa vermelhidão nos olhos, não sei, mas me irrita ver gente iludindo gente, afinal de contas somos todos iguais, nenhum problema é maior que o outro e nenhuma solução é melhor que esta. O que me aflige é o fato de sabermos tudo o que causa tristeza e somente enaltecermos estes, o fato de julgarmo-nos racionais e agirmos com tamanha impureza e pobreza de espírito. Isso é assim de forma intragável pra quem vive, e fica sempre a questão, porque comigo? É feio fazer essa pergunta, a questão correta é só por quê? Já que somos todos iguais, ninguém merece mais ou menos que você e eu, todos somos merecedores da parte igual, mas as pessoas são repugnantes, injustas, feias e mentirosas, eu tenho nojo de fazer parte da raça humana, por isso me diferencio deste conjunto de racionalidade sem sentimento, que á tudo é palpável.





Diogo E. de Castro


29 de set. de 2007

Descompassado.





Já sei os teus gostos

Teus sabores

Tuas palavras, teus amores, e você de mim...

No teu peito quero respirar.

Tive medo de falar

Mas acho que já posso dizer

Acho que errei o tempo de gritar...

Te amo.



Diogo E. de Castro



Distante e ao lado como a morte

Amigo e inimigo como pessoas

Doce e amargo como vinho

Mel e fel

Meu consolo é:

-Só eu sei que te amei de verdade.

Por horas e dias fiquei ausente de mim...

Sou tolo, sei que repetiria com maestria.



Diogo E. de Castro

Estória de amor.




Quem parte é que não quer saber

Quem parte é porque tem que ir

Quem parte é a faca e quem fica é o queijo

O doce de goiaba é quem ama de verdade.



Diogo E. de Castro




Eu podia me depreciar em lágrimas tristes

Mas a mim, isso já não faz mais parte.

Meu coração não era meu...

Sejamos felizes senão a dois

Sejamos felizes, você e eu

Que não brinques comigo de novo

Aprendi que o riso esconde verdade

Orgulho e vaidade.


Diogo E. de Castro

11 de set. de 2007



O céu que para de molhar a chuva, a boca que para de molhar a tua e os olhos que não te vêm na rua, são os mesmo que revelam a verdade nua.





Diogo E. de Castro


Dias.

Num dia você nasce

Noutro você cresce

Acredita, inventa

Sorri, chora

Venta o vento

Ama e odeia

Beija e bate

Afaga e afoga

Fala e emudece

Num dia você vive

Noutro você morre.





Diogo E. de Castro

10 de set. de 2007

Carnal



Impuro como o sangue que derramas

Delicioso como o mel que bebes

Desejável até o ponto que se vê

Palpável até o mais extremo nível

Amor sem rédeas curtas.

Ilimitado, sabor pessoa.

Prazeroso e intenso.



Etéreo como o vento

Simples como água

Pacifico como um pardal

Liberto como o mar

Vermelho como a rosa

Dolorido como o amor

E bom como um beijo

Nós.



Diogo E. de Castro

9 de set. de 2007

Perdido encontrado.



No escuro da luz vi o clarão da imensidão

Te perdi em meio caos, sofreguidão humana

Queria amar-te, mas não dá, não dá

Ta tudo escuro, e eu só sei amar no claro

Fiquei cego.



Diogo E. de Castro

Felicitate indolor.



Eu te quero
E eu quero

Eu SÓ quero
A sua alma pra mim
Simples assim
Vai doer menos que amar
E ainda assim vou te ter.



Diogo E. de Castro

Vermelho



Se soubesse como é triste, eu saber, você existe.

Matar-se-ia

Para revelar um sorriso meu...

É necessário eu ser você

Enquanto respirar, me farei vivo.



Diogo E. de Castro



Ousou amar, como assim se faz chorar

Riscou o mar como fosse o ar

Seguiu a lua como fosse o seu

Sentiu-se junto como fosse dois

E o dia amanheceu sorrindo

Nada é como ontem, jamais.





Diogo E. de Castro



Nuvem, só é se chorar

Sol, só é se queimar

Chuva, só é se secar

Amor, só é se sofrer

É só.



Diogo E. de Castro- ao som de Heitor Villa Lobos- Valsa da dor

6 de set. de 2007

As horas param

A vida corre

O sinal não abre mais

E ninguém respeita as leis

E eu viro pedestre de você.


Diogo E. de Castro


4 de set. de 2007

Agora, amigos.



O dia tem sol

O dia tem chuva

O olho tem água
A boca palavra

Ouvindo comum

A vida seguindo

Todos os dias, 24 horas.

Sem você

A minha vida continua.




Diogo E. de Castro

2 de set. de 2007

Corpo sujo.




Meu corpo ta sujo de você

Sujeira requerida

Ainda há para lambuzar.

Quero beijar os teus olhos

Ouvir teus ouvidos

Falar sua boca

Quero pecar em você

Quero amar-te mais que ontem, hoje e amanhã juntos.

E me odiar por isso

Todos os dias.




Diogo E. de Castro

1 de set. de 2007


To sem rspirar.....Traz outro lugar.

Diogo E. de Castro


Minha boca tem sede de você

Meus ouvidos, clamam, sua voz

Meus olhos cegam por você

Meu corpo inebria ao te ter

E eu

Simplesmente sou o que você quer ter.



Diogo E. de Castro