Me justifico
Não me falta verbos!
Nem berros!
Da minha vida, tenho só o que quero
No caderno, um rabiscado não moderno
Um traço errado...
Hei de ter nos pés um futuro
Que nele esteja à morte
Para que tenha vida falecida
É hora de acordar e dar bom dia
De fingir que a vida foi vivida
De ferida não sentida
De mentira... De mentir
Na varanda de minha casa
Um jardim enflorecido
Mosquitos, moscas cigarros entro voz.
O cântico da desilusão
De paz
Um adeus
Um rapaz...
Diogo E. de Castro
Um comentário:
Da minha vida, tenho apenas o que eles querem...
Mas um dia ei de ter só o que quero!!
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