27 de dez. de 2007

Cântico da desilusão

Me justifico

Não me falta verbos!

Nem berros!

Da minha vida, tenho só o que quero

No caderno, um rabiscado não moderno

Um traço errado...

Hei de ter nos pés um futuro

Que nele esteja à morte

Para que tenha vida falecida

É hora de acordar e dar bom dia

De fingir que a vida foi vivida

De ferida não sentida

De mentira... De mentir

Na varanda de minha casa

Um jardim enflorecido

Mosquitos, moscas cigarros entro voz.

O cântico da desilusão

De paz

Um adeus

Um rapaz...





Diogo E. de Castro

Um comentário:

Maiára Corrêa disse...

Da minha vida, tenho apenas o que eles querem...
Mas um dia ei de ter só o que quero!!