30 de jul. de 2007

Comece por você.




Salvai-nos

Corpos em chamas, que gritam dor

Ajudai-nos.

Veredas pérfidas que clamam o fim

Mentes decrépitas pedindo a salvação

Corpos soçobrando-se em pó

Perdoai-vos...

Paz!



Diogo E. de Castro

29 de jul. de 2007

Escrever e dizer com os olhos

O que o corpo não pode ler

Nem ver, e muito menos ser

Sentir, pra refletir, e poder ter...

O que um dia o olho não viu...

...Cegou.





Diogo E. Castro

26 de jul. de 2007



Ah, o mundo dá voltas e amanhã é tão perto e tão longe como ontem.


Diogo E. Castro

22 de jul. de 2007



Para fugir, invento o mar, invento o ar, invento a dor, invento em mim, um sonho infeliz. E sei a vez de me calar.



Diogo E. Castro

Humor liquido

Sinto uma pequena vontade de chorar e ao longo do tempo essa vontade some e aumenta, volta e transcende, mas nada é como sorrir, nada é como sentir, eis que me vêm à cabeça palavras, gritos, medos e anseios segregados e jamais revelados, e me vem junto uma forte dor, a dor de não podeis mais chorar, a dor de não podeis mais sorrir, sinto-me sozinho, sem mesmo comigo, é triste ver como são as coisas, pessoas e o mundo a nossa volta, é infeliz ver essa pobreza de espírito que nos assola, e ao mesmo tempo feliz de poderes ser triste, e assim seguir em direção a somente uma das poucas coisas boas que podemos nos permitir, uma das coisas mágicas que nos faz um bem inigualável, uma das coisas apaixonáveis, chorar, mas é tão bom que ao mesmo tempo sorrires enquanto escorre a lágrima por teus olhos, é bom estar aqui, é bom ser eu mesmo, é tão bom....ah como é bom estar aqui e viver, e contigo boas pessoas ao lado, vivenciando contigo, sorrindo e chorando, odiando e amando, perdendo e ganhado vivendo e sendo.


Ao som de: Valsa da dor- Heitor Villa-lobos

Diogo E. Castro

Estação de vida.



Com o passar das horas, dias, meses e anos, olha-se a volta e visto que nada não é mais o mesmo, nem os sentimentos são os mesmos, e que palavras são coisas jogadas ao léu, que hora emociona, hora é mecânico, e que a mesma boca que abre pra dizer amor, é a mesma que te causa dor. E que a vida passou como um trem, onde quem faz os trilhos é você, e as estações, estas ao futuro vos pertence, mas os passageiro são indecifráveis... Ai você para, e vê que nada era como a antiga estação.



Diogo E. Castro



Que mude enquanto há tempo e que haja tempo para que a mudança se faça.



Diogo E. Castro

20 de jul. de 2007

Balsâmico





Gritos, berros, palavras que machucam mais que uma arma, são ditas por uma boca que um dia disse ter amado, juras feitas á mil, jamais serão cumpridas, jamais serão postas em ação, jamais serão vistas por quem um dia a ouviu e acreditou no que lhe caiu nas orelhas...Uma pessoa confusa, que está emergindo, aparecendo, sendo quem sempre foi, e quem nunca tínhamos visto antes, uma nova pessoa, uma pessoa de verdade oculta, enfim, um ser estranho, desconhecido, novo, porém velho, mas que tranqüiliza, por aparecer antes do fim...

Diogo E. Castro

19 de jul. de 2007

Playground




Brincando de brincar
Fiz criança chorar
Fiz adulto acreditar

Brincando de brincar
Fiz mentira semear
Fiz um povo se matar

Brincando de brincar
Me fiz errar e brinquei de ser feliz.





Diogo E. Castro

É isso mesmo.

Ilusão, um dia normal

Feito de sol, água e mentira

É verdade, duas pessoas

E só um coração...

...Ela não sentia. Alusão





Diogo E. Castro

18 de jul. de 2007

.



Para que ir correndo(?)
se posso ir andando.


















Diogo E. Castro

15 de jul. de 2007

Segue o rumo.


Que nada seja puro, calmo, certo, falso e amarelo como a vida foi é, e será, que mude enquanto há tempo, que transcreva enquanto há mãos, que grite boas palavras enquanto há bocas à dizer, que ouça enquanto há ouvidos atordoados para escutar, que seja simples e bom enquanto exista, que aproveite o tempo sem tempo que nos dá tempo ilimitado que se esgota, que tenha medo, felicidade em demasiada quantidade e diferentes experiências, diferentes papéis de um mesmo personagem(você) em diferentes palcos num mesmo teatro(a vida).


Diogo E. Castro

2 de jul. de 2007

As pessoas só enxergam depois de ficarem cegas...

Diogo E. Castro

1 de jul. de 2007

Irascível

Se és cotidiano, deveras deveria ser
Como ontem, amanhã e hoje
Sem mudanças, e alterações
Sempre, sendo o mesmo acontecido outra vez
Néscia vida embebida em pessoas tolas.

Diogo E. Castro

.

Salvai-nos

Corpos em chamas, que gritam dor

Ajudai-nos.

Veredas pérfidas que clamam o fim

Mentes decrépitas pedindo a salvação

Corpos soçobrando-se em pó

Perdoai-vos.


Diogo E. Castro

Pense....

Quando os olhos e a mente já não agüentam ver o que está a sua volta, a cegueira nos acerca tentando nos privar de ver coisas que até então já foram vistas e que não merecem uma segunda vez. A alienação em massa cresce a cada dia, pessoas sem emprego são mais numerosas do que a própria população mundial, pessoas se vendendo, mentes decrépitas, que sugerem um financiamento corporal, para mentes enfraquecidas, patético!Por fim, o fim de uma pessoa, uma quase morte por não querer ver mais coisas desse mundo funesto, infame, vil e miserável...



Diogo E. Castro