Salvai-nos
Corpos em chamas, que gritam dor
Ajudai-nos.
Veredas pérfidas que clamam o fim
Mentes decrépitas pedindo a salvação
Corpos soçobrando-se em pó
Perdoai-vos...
Paz!
Diogo E. de Castro
Sinto uma pequena vontade de chorar e ao longo do tempo essa vontade some e aumenta, volta e transcende, mas nada é como sorrir, nada é como sentir, eis que me vêm à cabeça palavras, gritos, medos e anseios segregados e jamais revelados, e me vem junto uma forte dor, a dor de não podeis mais chorar, a dor de não podeis mais sorrir, sinto-me sozinho, sem mesmo comigo, é triste ver como são as coisas, pessoas e o mundo a nossa volta, é infeliz ver essa pobreza de espírito que nos assola, e ao mesmo tempo feliz de poderes ser triste, e assim seguir em direção a somente uma das poucas coisas boas que podemos nos permitir, uma das coisas mágicas que nos faz um bem inigualável, uma das coisas apaixonáveis, chorar, mas é tão bom que ao mesmo tempo sorrires enquanto escorre a lágrima por teus olhos, é bom estar aqui, é bom ser eu mesmo, é tão bom....ah como é bom estar aqui e viver, e contigo boas pessoas ao lado, vivenciando contigo, sorrindo e chorando, odiando e amando, perdendo e ganhado vivendo e sendo.
Ao som de: Valsa da dor- Heitor Villa-lobos
Diogo E. Castro
Com o passar das horas, dias, meses e anos, olha-se a volta e visto que nada não é mais o mesmo, nem os sentimentos são os mesmos, e que palavras são coisas jogadas ao léu, que hora emociona, hora é mecânico, e que a mesma boca que abre pra dizer amor, é a mesma que te causa dor. E que a vida passou como um trem, onde quem faz os trilhos é você, e as estações, estas ao futuro vos pertence, mas os passageiro são indecifráveis... Ai você para, e vê que nada era como a antiga estação.
Diogo E. Castro
Ilusão, um dia normal
Feito de sol, água e mentira
É verdade, duas pessoas
E só um coração...
...Ela não sentia. Alusão
Diogo E. Castro
Salvai-nos
Corpos em chamas, que gritam dor
Ajudai-nos.
Veredas pérfidas que clamam o fim
Mentes decrépitas pedindo a salvação
Corpos soçobrando-se em pó
Perdoai-vos.
Quando os olhos e a mente já não agüentam ver o que está a sua volta, a cegueira nos acerca tentando nos privar de ver coisas que até então já foram vistas e que não merecem uma segunda vez. A alienação em massa cresce a cada dia, pessoas sem emprego são mais numerosas do que a própria população mundial, pessoas se vendendo, mentes decrépitas, que sugerem um financiamento corporal, para mentes enfraquecidas, patético!Por fim, o fim de uma pessoa, uma quase morte por não querer ver mais coisas desse mundo funesto, infame, vil e miserável...
Diogo E. Castro