30 de ago. de 2007



Você me odeia por ser eu, mas eu te amo por ser você.
Amor pela carne
Escárnio pelo amor
Você em mim
Nós.


Diogo E. de Castro

29 de ago. de 2007



A mesma mão que afaga, afoga

O mesmo ar que respira, asfixia

O mesmo corpo que sentes, cala

A mesma boca que diz oi, diz adeus

O mesmo amor que ama, odeia

A mesma pessoa, é outra.



Diogo E. de Castro

28 de ago. de 2007



Que o vento sopre a meu favor

Já que a vida está gelada

E a vivida está fria

A nova, quero que seja

Com ventos do norte

Que me levem até

A mentira felicidade.



Diogo E. de Castro

27 de ago. de 2007

Alta sociedade.



Sociedade pronta para um mundo feito

Um mundo feito para uma sociedade errada

Quadrado, mecânico

Tolos que sorriem.

E você acredita.



Meu olho arde pra chorar

Minha boca geme pra falar

Meu corpo treme para pegar

E eu não sinto a verdade.

Meu amor não te ama mais.



Diogo E. de Castro

26 de ago. de 2007

Lata de lixo.



Atrás de um sorriso faceiro

Esconde tamanha tristeza

Não és vergonhoso chorar

Não és vergonhoso sentir

Vergonha grita em saber que sou pessoa racional

E habito este mundo.



Diogo E. de Castro

Por ti.



Num pranto meu,

Felicidade irradia em você

No canto meu,

Vejo-me sozinho em você

Dentro de meus olhos...

Humor líquido por ti.




Diogo E. de Castro