A mesma mão que afaga, afoga
O mesmo ar que respira, asfixia
O mesmo corpo que sentes, cala
A mesma boca que diz oi, diz adeus
O mesmo amor que ama, odeia
A mesma pessoa, é outra.
Que o vento sopre a meu favor
Já que a vida está gelada
E a vivida está fria
A nova, quero que seja
Com ventos do norte
Que me levem até
A mentira felicidade.
Sociedade pronta para um mundo feito
Um mundo feito para uma sociedade errada
Quadrado, mecânico
Tolos que sorriem.
Meu olho arde pra chorar
Minha boca geme pra falar
Meu corpo treme para pegar
E eu não sinto a verdade.
Meu amor não te ama mais.
Diogo E. de Castro
Atrás de um sorriso faceiro
Esconde tamanha tristeza
Não és vergonhoso chorar
Não és vergonhoso sentir
Vergonha grita em saber que sou pessoa racional
E habito este mundo.
Num pranto meu,
Felicidade irradia em você
No canto meu,
Vejo-me sozinho em você
Dentro de meus olhos...
Humor líquido por ti.