7 de fev. de 2008

Contenho-me pois assim, de limites será feita uma vida sem extremos e caídas e levantadas solitárias, perdidas pela noite alumiada por uma lua cheia de vazio num céu de estrelas brilhantes. Sem ricos, sem perigo, sem vida....
Pensando que no calor do sol, a luz do dia pode dar uma continuação a vida já inebriada pelo obscuro e sensato desprazer de ser ilimitado e imposto de não ter extremos e viver sempre no meio da estrada, sem correr, e sem cair em abismos desconhecidos pela mão e olhos a viajar...
Nesse mundo-precipício em que vivemos, não cair num destes, é não viver nele.
Retiro o que disse e vivo intensamente a minha solidão de sol e de lua.

Diogo Castro.